O corpo do estudante de educação física George Thiago Gangana, de 23 anos, foi encontrado na manhã desta segunda-feira (12) por banhistas, em Ilhéus, no Sul da Bahia. O jovem, que vivia em Montes Claros, no Norte de Minas, desapareceu na última sexta-feira (9), após entrar no mar.
O estudante passeava com amigos na Bahia. No dia em que desapareceu, ele, a namorada e amigos estavam jogando bola na beira do mar, em uma região conhecida como Cururipe, em Ilhéus. Após vencer a partida, o estudante foi até o mar e entrou na água, que batia em sua cintura.
"Em questão de segundos, a namorada olhou para a direção dele e ele já estava se afogando. O irmão dele, que também estava na praia, começou a chamar por ajuda, já que ele não sabia nadar. Porém, não tinha salva-vidas no local", contou o profissional de educação Felipe Andrade, de 22 anos, amigo de faculdade do mineiro.
Andrade, assim como outros amigos do estudante, ficou sabendo do afogamento e do desaparecimento de Gangana através da namorada do amigo.
"Ela disse ter acionado o Corpo de Bombeiros, que chegou após uma hora do afogamento. A guarnição não tinha mergulhadores, lanternas ou equipamentos de socorro marítimo. Com isso, as buscas só começaram no dia seguinte, o que dificultou o salvamento", explicou o profissional de educação física.
O Corpo de Bombeiros da região informou ter sido acionado pelos amigos do mineiro ainda na sexta. As buscas começaram no mesmo dia, mas como já estava à noite quando os militares chegaram, os trabalhos foram encerrados às 18h e retomados na manhã de sábado (10).
O corpo do mineiro só foi encontrado na manhã desta segunda (12). Gangana foi encaminhado para o Departamento de Polícia Técnica de Itabuna, onde os familiares o reconheceram.
Natação
Gangana cursava educação física na Universidade Estadual de Montes Claros, com previsão de formatura para o fim deste ano.
Segundo amigos, ele sabia nadar. "Ele foi um dos destaques na turma na disciplina de natação", contou Andrade.
De bem com a vida
Foto; Reprodução Pouso Alegre em Ação/facebook |
Os amigos do mineiro se lembram dele como uma pessoa alegre e que tentava ajudar o próximo. "Ele era muito extrovertido, não tinha tempo ruim. Sempre com um sorriso no rosto. Se estivéssemos tristes, ele contava umas piadas mais sem graça, mas que arrancava um sorriso no rosto das pessoas", lembra Andrade.
A professora de educação física Ana Letícia Rodrigues, de 23 anos, também era muito amiga do estudante. Eles se conheceram há cinco anos, na faculdade.
"Sempre fomos amigos e um cuidava do outro, éramos como irmãos. Ele era uma pessoa incrível, não é a toa que o Facebook está repleto de tristezas hoje (segunda). Toda hora que eu entro na minha página, há mais e mais postagens de pessoas que o conheceram. A qualquer dia e qualquer momento, ele estava com aquele sorrisão, sempre fazendo de tudo para que todos estivessem bem", recordou a amiga.
Fonte: O TEMPO
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Da Redação de Jornalismo :Jornalista William Antonele.
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